Treinamento e cuidados especiais garantem bem-estar de animais resgatados; nascimento de potro ilustra qualidade do serviço







Treinamento e cuidados especiais garantem bem-estar de animais resgatados; nascimento de potro ilustra qualidade do serviço

Tratadores do setor de Apreensão de Animais, da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura, participaram na semana passada de um treinamento sobre “Manejo de Equídeos”, ministrado pelo veterinário da pasta, Glauber Luiz Puzone. O treinamento enriquece o trabalho do setor, que também atua na reabilitação dos animais apreendidos, como a história do potro Logan e de sua mãe, a égua Mocinha.

No curso de manejo, os tratadores receberam informações atualizadas sobre segurança no trato dos animais, cuidados básicos com alimentação e higiene, conhecimentos sobre as enfermidades mais comuns em equídeos (categoria que abrange cavalos, jumentos, burros e mulas), entre outras questões.

O setor de Apreensão de Animais abriga cavalos apreendidos em razão de maus-tratos, abandono ou porque estavam soltos em vias públicas. Após o resgate, eles passam por avaliação de saúde, são medicados e ganham alimentação balanceada até a plena recuperação.

Nesse contexto, o veterinário e diretor do Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal, Reinaldo Belussi, destaca que o treinamento permite aos tratadores aprimorarem a técnica e, consequentemente, garantir a qualidade de vida aos animais tutelados. “Eles vieram de situações de maus-tratos, chegam aqui debilitados e precisam de cuidados especiais”, salienta o diretor.

Logan e Mocinha – um caso de superação

Quando estão em boas condições clínicas, a secretária de Meio Ambiente e Agricultura, Simone Zambuzi, esclarece que os animais ficam disponíveis para adoção. Um dos exemplos notáveis do trabalho realizado pela equipe é Logan, o mais recente habitante do setor. Nascido no dia 12, o potro reveza os poucos dias de vida entre mamar e dormir no chão coberto de feno.

Logan é filho de Mocinha, abandonada ao lado da Rodovia Limeira-Piracicaba, no bairro Parronchi. “Essa égua era vítima de maus-tratos e desenvolveu uma doença chamada laminite, popularmente conhecida como aguamento do casco”, informa Simone. O estado de saúde do animal era tão grave, que Mocinha ficou dois meses deitada na cocheira. “Ela sentia muita dor no casco”, revela a secretária.

O animal foi enviado para uma bateria de exames no Hospital Veterinário da Faculdade de Americana (FAM). Lá, foi possível constatar uma suspeita, Mocinha estava prenha. Após quatro meses vivendo no setor de Apreensão e recebendo todos os cuidados necessários para levar adiante a gestação, Mocinha deu à luz no período da noite.

Segundo Puzone, o parto sem complicações e o nascimento de um potro saudável surpreenderam toda a equipe do local. “Logan nasceu perfeito, é um animal vitorioso, assim como a mãe”, comentou. “Estamos muito felizes, promover o bem-estar desses animais é nossa grande motivação”, completou.

Serviço:

Denúncias de maus-tratos a animais podem ser encaminhadas ao Departamento de Bem-Estar Animal, pela plataforma e-Ouve 156.

 







Informações da PML

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